Polícia divulga apreensão de drogas feita em centro para crianças em que um bebê de 1 ano morreu por contato com fentanil

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Nicholas Dominici morreu na última sexta-feira (15). Duas pessoas foram presas e uma está foragida.

A polícia da cidade de Nova York divulgou nesta quinta-feira (21) uma foto mostrando as drogas apreendidas em um apartamento que operava como centro de cuidado para crianças no bairro do Bronx.

Neste local, na última sexta-feira (15), uma bebê de 1 ano morreu por contato com fentanil, um opioide 100 vezes mais forte que a morfina e que pode causar a morte até mesmo de um adulto.

Cerca de 1kg dessa droga foi encontrada dentro de um alçapão localizado logo abaixo do local que as crianças utilizavam para dormir.

Na ocasião, a polícia foi chamada para ajudar no socorro de 4 crianças, de 8 meses a 2 anos, que tiveram contato com o opioide. Três foram salvas a partir da utilização do Narcan, um medicamento que reverte os efeitos do fentanil. Nicholas Dominici não resistiu.

A dona do local, Grei Mendez, e um homem que alugava um quarto desse apartamento, Carlisto Acevedo Brito, foram alvo de acusações por conspiração e assassinato. Eles estão presos.

Segundo a polícia, o marido de Grei foi comunicado por ela da situação antes mesmo que ela ligasse para a polícia. Ainda segundo os oficiais, antes de uma equipe chegar ao local ele teria passado pelo apartamento e saído com duas sacolas cheias.

O homem, que não teve sua identidade revelada, está foragido.

Em uma coletiva de imprensa, a polícia confirmou ainda que a quantidade de droga encontrada no apartamento seria suficiente para causar a morte de 500 pessoas adultas.

Segundo o órgão de repressão às drogas dos Estados Unidos (DEA) uma dose de apenas 2mg pode ser letal a depender do tamanho corporal e do uso anterior desse opioide.

De acordo com o DEA, cerca de 38% das mortes por overdose nos EUA são causadas pelo fentanil. Só no ano passado, 75 mil pessoas morreram no país por conta da droga.

No Brasil, ela já foi encontrada em estados como o Espírito Santo e o Amazonas.

Fonte: g1.globo.com

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