Dois carros-bomba explodem em Quito; não há registro de vítimas

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Veículos com explosivos foram detonados no centro da capital equatoriana em um intervalo de menos de 12 horas. Suspeita é que autoria seja do grupo criminoso Los Lobos, que reivindicou assassinato do candidato à presidência Fernando Villavicencio, morto com tiros na cabeça no início do mês.

A onda de violência que marcou o primeiro turno das eleições no Equador no início do mês continua no país. Nesta quinta-feira (31), dois carros-bomba explodiram em Quito em menos de 12 horas.

Segundo a polícia local, não houve vítimas, mas o caso reacendeu o alerta por novos ataques no país. Em 9 de agosto, o candidato à presidência Fernando Villavicencio foi assassinado ao sair de um ato de campanha, também na capital equatoriana.

De acordo com a imprensa local, a principal suspeita da polícia é que os carros-bomba tenham sido detonados por membros do Los Lobos, grupo criminoso que também reivindicou autoria do assassinato de Villavicencio – embora as investigações oficiais ainda não tenham apontado um culpado.

Fontes da investigação disseram à agência de notícias EFE que as explosões foram um ato de retaliação do grupo criminoso por conta da transferência do líder do Los Lobos a um presídio de segurança máxima em Guayaquil.

Segundo a polícia, um dos veículos que explodiram nesta quinta estavam carregados com dois cilindros de gás e dinamite, que causaram quatro explosões em série em uma área comercial da capital, no início da madrugada.

A segunda explosão ocorreu no início da madrugada. Na manhã desta quinta, a polícia informou que ainda investigava o episódio.

Seis pessoas – cinco equatorianas e uma colombiana – foram detidas por suspeita de envolvimento nas explosões.

Vídeos que circulam pelas redes sociais mostram barulho de explosões, fumaça pela região de Quito e carros de polícia correndo para todos os lados. Até a última atualização desta reportagem, não havia relato de vítimas.

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