Viagem é considerada pelo governo brasileiro como de extrema importância nas relações exteriores, mas foi adiada por pneumonia de Lula. Encontro com o presidente Xi Jinping deve ser no dia 13 ou 14.
O Palácio do Planalto recebeu a confirmação da chancelaria chinesa e começa a planejar a viagem de Lula à China entre os dias 11 e 15 de abril.
Depois de manifestar interesse nas datas, o governo brasileiro aguardava a agenda do presidente chinês, Xi Jinping, para poder sacramentar a ida, adiada por conta de um quadro de pneumonia de Lula. O encontro com o presidente chinês deve ser no dia 14, em Pequim.
No fim da manhã desta sexta, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República confirmou que a comitiva deixa o Brasil no dia 11 de abril. Outros detalhes não foram divulgados.
A data da reunião bilateral e a duração da viagem ainda dependem da ida ou não do presidente Lula a Xangai, onde fica a sede do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), que tem como nova presidente a ex-presidente da República Dilma Rousseff. O NBD também é conhecido como Banco do BRICS, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Lula terá uma pauta econômica clara: defender as relações já construídas com o maior parceiro comercial do Brasil e, eventualmente, ampliar a gama de produtos brasileiros para venda no gigante asiático.
Há também 20 acordos prontos para assinatura entre os dois países, adiados junto com o cancelamento da ida de Lula, no último sábado (25).
Os acordos abrangem áreas diversas como: saúde, agricultura, educação, finanças, indústria, ciência e tecnologia. Um dos acordos que devem ser assinados é referente ao Cbers-6, primeiro satélite sino-brasileiro para monitoramento da superfície da Terra, com foco em florestas.
Com a viagem para a China, o presidente terá cumprido agenda oficial nos três maiores parceiros comerciais do país nos três primeiros meses de governo – Lula também visitou recentemente os EUA e a Argentina.