Cinco anos depois dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, a Delegacia de Homicídios da Capital, o Ministério Público do Rio e, desde fevereiro, a Polícia Federal tentam desvendar o crime.
As investigações foram marcadas por trocas de delegados (foram cinco nomes até aqui) e promotores e poucos avanços. E, até hoje, ninguém esclareceu quem mandou matar Marielle e qual a motivação da execução — uma das principais linhas de investigação é que a motivação seja política.
Apenas a primeira fase do inquérito foi concluída pela Polícia Civil e o MP: a que prendeu e levou ao banco de réus o policial militar reformado Ronnie Lessa — acusado de ter feito os disparos — e o ex-PM Élcio de Queiroz — que estaria dirigindo o Cobalt prata que perseguiu as vítimas. Ambos negam participação no crime.