Milicianos ligados a Zinho são presos em troca de tiros no RJ

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Seis suspeitos ficaram feridos e duas armas foram apreendidas

Imagem feita durante confronto.

Nesta quinta-feira (7), na Avenida Brasil, uma das mais importantes do Rio de Janeiro, durante uma ação integrada entre a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco) e Polícia Militar, nove milicianos ligados a organização criminosa de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, foram presos.

Os suspeitos estavam em quatro carros, em Campo Grande, na zona oeste, quando foram interceptados. Com o grupo que já estava sendo monitorado há meses pela Draco, foram apreendidos fuzis e coletes à prova de balas.

Durante a ação, houve confronto e seis milicianos ficaram feridos e foram levados sob custódia para o Hospital Pedro II, em Santa Cruz, na zona oeste.

“Mais uma ação de sucesso das nossas forças de segurança”, escreveu o governador Cláudio Castro nas redes sociais comemorando a ação.

Depois de ficar foragido desde 2018, Zinho se entregou a Polícia Federal em 24 de dezembro do ano passado, sendo até então o miliciano mais procurado do Rio de Janeiro. Ele ocupava o posto deixado pelo irmão, Wellington da Silva Braga, o Ecko que foi um dos responsáveis por expandir os domínios do grupo, foi morto pela polícia em 12 de junho de 2021, na comunidade de Três Pontes, em Paciência.

Dias antes da prisão, a milícia vinha sendo alvo de operações da Polícia Federal. Uma delas contra a deputada Lucia Helena Pinto de Barros, a Lucinha (PSD), que era apontada como “madrinha” pelos milicianos e agia como lobista em favor de ações ao bando. A Justiça determinou o afastamento dela do cargo.

Reportagem: Alexandra Antunes

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