Executivos da empresa no Brasil estiveram com governo do ES, que possui atrativos para instalação, inclusive, de uma fábrica de baterias
O Espírito Santo tem se tornado uma peça fundamental na chegada de carros importados pelo Porto de Vitória. Já foram flagrados, antes mesmo do lançamento, o superesportivo Civic Type R, e as picapes da Ford Maverick e F-150. O porto se tornou, inclusive, uma passagem para “finalização” dos modelos trazidos pela montadora chinesa Great Wall Motors (GWM) antes de serem enviados para seus compradores e concessionárias da marca.
Conforme explica o CCO da GWM Brasil, Oswaldo Ramos, o Porto de Vitória tem pontos de valor agregado, a começar pelo fato de a operação de faturamento ser feita a partir dali. E também foram internalizadas algumas operações, dentro do porto, como acessórios sendo montados nos modelos antes mesmo deles saírem para o restante do Brasil.
“O modelo já sai customizado do porto. A GWM Brasil é uma empresa feita por brasileiros para brasileiros, portanto, não adianta trazer o mesmo carro que se faz na China para cá. É preciso que se conheça bem o mercado nacional e isso faz toda a diferença de nossos carros”, complementa.
Nova loja no ES e lançamentos
Os executivos da empresa estiveram no Estado para uma série de agendas, incluindo a inauguração da primeira loja da marca, a GWM Lider. A montadora, que iniciou suas operações com as vendas do SUV Haval H6 pelo Mercado Livre, agora inicia uma nova fase, escolhendo grupos e locais estratégicos para continuar sua expansão, conforme explica Ramos.
O Espírito Santo tem se tornado uma peça fundamental na chegada de carros importados pelo Porto de Vitória. Já foram flagrados, antes mesmo do lançamento, o superesportivo Civic Type R, e as picapes da Ford Maverick e F-150. O porto se tornou, inclusive, uma passagem para “finalização” dos modelos trazidos pela montadora chinesa Great Wall Motors (GWM) antes de serem enviados para seus compradores e concessionárias da marca.
Conforme explica o CCO da GWM Brasil, Oswaldo Ramos, o Porto de Vitória tem pontos de valor agregado, a começar pelo fato de a operação de faturamento ser feita a partir dali. E também foram internalizadas algumas operações, dentro do porto, como acessórios sendo montados nos modelos antes mesmo deles saírem para o restante do Brasil.
“O modelo já sai customizado do porto. A GWM Brasil é uma empresa feita por brasileiros para brasileiros, portanto, não adianta trazer o mesmo carro que se faz na China para cá. É preciso que se conheça bem o mercado nacional e isso faz toda a diferença de nossos carros”, complementa.
Nova loja no ES e lançamentos
Os executivos da empresa estiveram no Estado para uma série de agendas, incluindo a inauguração da primeira loja da marca, a GWM Lider. A montadora, que iniciou suas operações com as vendas do SUV Haval H6 pelo Mercado Livre, agora inicia uma nova fase, escolhendo grupos e locais estratégicos para continuar sua expansão, conforme explica Ramos.
“Temos previsto um investimento de R$ 10 milhões em 10 anos no Brasil, divididos em ciclos de investimento de produtos. No entanto, com a aceitação da marca, temos visto que esse ciclo está vindo mais rápido do que imaginamos. A ideia é sempre nacionalizar a produção e deixar os carros de nicho serem importados”, diz.
A comercialização por meio do Mercado Livre ainda existe, explica Bastos, mas agora a concessionária será o “ponto de contato” com a marca quando o veículo chegar. “O comprador preciso selecionar a concessionária que fará o seu serviço de entrega e a entrega técnica. E, futuramente, as revisões”, explica.
Para este ano, a montadora tem ainda o lançamento do Ora 3, já em pré-reserva, que promete entrar na briga dos modelos elétricos até R$ 200 mil, fazendo frente dom o BYD Dolphin, que até agora é o carro elétrico mais vendido no país. O lançamento do hatch está previsto para esta semana ainda, na quinta-feira (24). Já mais para a frente, provavelmente em 2024, deve chegar a Poer, que promete ser a primeira picape híbrida flex do país, entrando para uma disputa que está longe de terminar, visto as expectativas de lançamentos no segmento de picapes para este ano ainda.
Segundo o diretor de Assuntos Institucionais da empresa, Ricardo Bastos, a GWM é líder na China em picapes e a Poer entra no mercado para brigar com os modelos que já estão estabelecidos, oferecendo o que o comprador procura nesse tipo de veículo, principalmente para trabalho, que é potência (modelo pode chegar a 300 cv) e economia.
“Vai ter economia, pois o quilômetro rodado da picape tem que ser mais barato do que uma a diesel. A nossa briga não é com outros modelos elétricos e sim com os modelos a combustão”, explica.
Fábrica de baterias e caminhão a hidrogênio
Os executivos da empresa estiveram também reunidos com o governo do Espírito Santo, onde conheceram as vantagens competitivas que o Estado apresenta devido à localização estratégica, seu complexo portuário, da implantação de uma Zona de Processamento para Exportação (ZPE) e política de incentivos tributários do Estado.
Essas vantagens competitivas, inclusive, podem tornar o ES em local ideal para a instalação de uma fábrica de baterias da marca no Brasil, segundo foi adiantado pela coluna Abdo FIlho nesta segunda (21), em A Gazeta.
Foram discutidos ainda os benefícios regionais e a viabilidade de utilização do Porto de Vitória também para futura exportação de veículos da GWM para outros países, por conta da ZPE. A partir de 2024, a GWM começará a produzir seu primeiro veículo nacional em Iracemápolis, no interior de São Paulo.
Outro assunto foi a possibilidade da inclusão do estado no projeto de veículos a hidrogênio da GWM, que prevê o estabelecimento de rotas de transporte de carga no território brasileiro com caminhões a hidrogênio. A previsão é que o primeiro caminhão a hidrogênio da GWM, que será usado nos testes iniciais, chegue ao Brasil até o final deste ano, desembarcando pelo Porto de Vitória.
Fonte: www.agazeta.com.br